Capítulo 2 – A Cidade Que Nunca Dorme

Bella Trip chega à cidade que nunca dorme e vive encontros inesperados que podem mudar sua rota.

Revista Receita de Turismo – Série Original | 29/08/2025

Capítulo 2 – A Cidade Que Nunca Dorme

???? Caminhos & Encontros

✍️ Uma novela de viagem com Bella Trip

???? Edição Digital – Capítulo 2

Capítulo 2 – A Cidade Que Nunca Dorme

???? A viagem de trem foi longa, marcada pelo balanço dos vagões e pelo apito distante que ecoava a cada estação esquecida no caminho.

Bella encostou a cabeça no vidro e, por alguns instantes, deixou-se embalar pelo ritmo metálico sobre os trilhos.
O sol já se escondia quando avistou as primeiras luzes da cidade pela janela. 

???? Quando o trem finalmente parou na plataforma, a noite já havia tomado conta do céu.
Do lado de fora, letreiros piscavam em vermelho e azul, buzinas disputavam espaço com gargalhadas e a música que vinha de um bar próximo misturava-se ao cheiro de comida de rua. 

Era a primeira vez que Bella pisava ali, e a sensação foi imediata: **a cidade tinha vida própria, e parecia não descansar nunca.** 

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????️ Primeiros passos na cidade 

Carregando sua mala pequena, Bella desceu as escadas da estação.
O piso de pedra gasto contava histórias de despedidas e reencontros.
Seguiu o mapa dobrado que recebera, tentando decifrar o próximo passo. 

Só que, no meio da pressa, entrou na rua errada. 

De repente, se viu em frente a uma porta de madeira com uma placa mal iluminada.
Achando que era a pousada que procurava, entrou decidida. 

— Boa noite! Tenho uma reserva… — disse, sorridente. 

O garçom, um homem baixo e simpático, riu enquanto equilibrava uma bandeja de cervejas. 
— Reserva? Aqui só se for para uma rodada de chope! ???? 

Bella corou, mas caiu na risada junto. Saiu rápido, prometendo voltar — afinal, simpatia daquele jeito era convite para histórias futuras. 

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???? O encontro inesperado 

Do outro lado da rua, alguém observava a cena. 
Um rapaz, alto, com jaqueta surrada e um violão nas costas, se aproximou. 

— Você parece meio perdida… — disse, com um sorriso de canto. 

Bella hesitou, mas respondeu: 
— Só um pouco. Acho que errei a rua. 

Ele apontou para o mapa em suas mãos e ergueu as sobrancelhas. 
— Curioso… já vi esse símbolo antes. 

???? O coração dela acelerou. O rapaz, que se apresentou apenas como **Rafael**, não explicou mais nada. 
Em vez disso, sugeriu: 
— Antes de procurar hotel, deixe-me mostrar por que chamam este lugar de “cidade que nunca dorme”. 

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???? A noite que ganhou vida 

Eles caminharam juntos. A cada esquina, uma surpresa: 
???? Uma praça com músicos de rua tocando samba e jazz. 
????️ Uma feirinha iluminada por lâmpadas amarelas, vendendo de tapioca a artesanato indígena. 
???? Crianças brincando em meio a turistas, enquanto grafites coloridos transformavam muros em galerias de arte. 

Bella se deixava levar. Ria de histórias que Rafael contava, provava um caldo quente em copo de isopor e até arriscou alguns passos de dança no meio da praça. 

⚡ Mas a noite também trazia imprevistos. 
Em uma das ruas mais movimentadas, um grupo de jovens começou uma discussão barulhenta. 
Gritos ecoaram, e a multidão se afastou. Rafael segurou o braço de Bella com firmeza: 
— Melhor irmos por aqui. 

O coração dela disparou, mas logo estavam em segurança, rindo nervosos da adrenalina. 

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???? A nova pista 

Já perto da madrugada, Rafael parou em frente a uma esquina iluminada por um poste antigo. 
Tirou do bolso um cartão de visita e entregou a Bella. 

Não havia nome, telefone ou endereço. Apenas o desenho de uma xícara de café. ☕ 

— Quando o dia nascer, procure este símbolo. — disse ele, antes de se afastar. 

Bella ficou parada, segurando o cartão, enquanto ele desaparecia entre a multidão. 
Olhou para o papel mais uma vez e sorriu. 

✨ A cidade que nunca dormia ainda tinha muito a revelar. 


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